TJ: PMs com prisão pedida por morte de juíza não a tinham ameaçado

Por Maria Luisa de Melo

Os três policiais militares do 7º BPM (São Gonçalo)apontados como os assassinos da juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros há um mês, não tinham feito ameaças à magistrada. A informação foi divulgada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Manoel Rebêlo.

De acordo com Rebêlo, a informação, que segundo ele é da Polícia Civil, demonstra que a ação dos PMs não tem nenhuma reação com ameaças anteriores.

"Com ou sem escolta os PMs já haviam dito que iriam matá-la", disse o presidente do TJ.

>>> Justiça determina prisão de três PMs pelo assassinato de Patrícia Acioli

>>> PMs acusados de matar a juíza Patrícia visitaram cena do crime um mês antes

>>> Missas e manifestação marcam um mês da morte da juíza Patrícia Acioli

Advogado diz que juíza teve escolta negada

Na semana seguinte à morte de Patrícia Acioli, o advogado da família da vítima, Técio Lins e Silva, divulgou documentos que comprovavam que a magistrada teve sua escolta reduzida de três para apenas um agente contra a sua vontade, ainda em 2009. 

Os ofícios enviados ao TJ-RJ, quando o desembargador Murta Ribeiro era o titular do órgão, traziam queixas de patrícia com relação à redução de proteção.