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Fiscalização é frouxa no Rio e cariocas ignoram lei antifumo

Proibição vale há um ano e meio, mas desrespeito é grande

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Mesmo com uma lei antifumo em vigor há cerca de um ano e meio, o Rio de Janeiro dá exemplo de falta de educação e desrespeito aos direitos da população. Não é preciso mais do que uma volta entre três bares ou restaurantes na cidade para encontrar alguém fumando em baixo de toldos ou em ambientes de uso coletivo não totalmente abertos. Por conta dessa  desobediência o estado pode contribuir significativamente para as cerca de 600 mil mortes por fumo passivo que ocorrerão este ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No Rio, a lei antifumo se limita a lugares totalmente ou parcialmente fechados e de uso coletivo. O que nem todo mundo sabe é que aí estão incluídos também os toldos que os estabelecimentos estendem nas calçadas, justamente para ter uma área reservada a fumantes. Mesmo diante das infrações, a Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil (órgão que fiscaliza a lei) garantiu que as operações acontecem semanalmente e informou que, entre os 15.501 estabelecimentos visitados pelo órgão desde 2009,  99 foram autuados por descumprimento da lei no estado. As multas podem chegar a quase R$ 33 mil. A secretaria acrescentou que durante as inspeções, os funcionários entregam folhetos de esclarecimento a donos dos estabelecimentos.

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Para Ricardo Henrique Meirelles,  médico pneumologista do Instituto Nacional do Câncer (Inca), mesmo em lugares abertos com cobertura, o contato com a fumaça do cigarro prejudica as pessoas.

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