A mancha de cor esverdeada observada na Lagoa Rodrigo de Freitas no último fim-de-semana é resultado da proliferação de macroalgas de diferentes espécies e de incidência comum naquela biota em diversas épocas do ano. A coloração da água já estava mais clara na tarde desta segunda-feira.
Segundo técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) que coletaram as amostras encaminhadas à análise no laboratório do Instituto, períodos de chuvas intensas que normalmente carreiam material orgânico para o espelho d’água, alternado com episódios de sol e calor, favorecem a proliferação das macroalgas. As espécies identificadas na lagoa não são tóxicas, por isso, não tiveram outras consequências, além da alteração de aspecto visual.
A equipe da Gerência de Qualidade Ambiental do Inea também suspeitou de um possível extravasamento de águas pluviais numa boca-de-lobo na altura da Rua Tasso Fragoso, próximo ao clube de Regatas Vasco da Gama. Durante vistoria nesta segunda-feira, no entanto, a situação não pode ser confirmada.