Agência JB
RIO - Policiais da 75ª DP (Rio D´Ouro) estão tentado identificar outros dois homens suspeitos de participar do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador de Jiu-Jitsu, Vitor Belfort. Eles foram denunciados por Elaine Paiva da Silva, que confessou ter assitido a suposta morte da estudante, que teria sido executada em um sítio em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio.
A falta de mais dados sobre os suspeitos é a principal dificuldade dos detetives. Eles foram identificados por Elaine apenas pelos primeiros nomes e respectivos apelidos. O delegado titular da 75ª DP, Anestor Magalhães, ainda aguarda que a operadora do telefone dela envie a relação de ligações. Ele quer verificar se houve contato da ré com a família de Priscila. Com relação ao exame de DNA do crânio encontrado durante as escavações no sítio apontado por Elaine como o local da execução da estudante, a previsão é de que o resultado demore até quatro meses.
Na semana passada, Elaine e outros quatro presos, apontados por ela como integrantes da quadrilha que teria sequestrado e assassinado Priscila, foram colocados frente a frente em uma acareação. Ela chegou a agredir e chamar de assassino, o segurança Isamar Francisco Gomes. Ele registrou queixa de agressão e foi submetido a exame de corpo delito no Instituto Médico Legal e Niterói. O policiail militar Jalter da Silveira Borges Júnior, lotado no 12º BPM (Niterói), de 33 anos, e um dos acusados, também participou.
Priscila está desaparecida desde janeiro de 2004. Ela teria sido morta devido uma dívida de R$ 9 mil, contraída por seu ex-namorado, na ocasião. Os credores seriam traficantes de drogas. A família nega que ela fosse usuária de entorpecentes.