Agência JB
RIO - A organização não-governamental Observatório de Favelas divulga nesta terça-feira uma pesquisa inédita sobre vítimas de homicídio, com um diferencial: o estudo informará o local onde residiam as vítimas e não o local onde ocorreram os crimes. O relatório é um diagnóstico composto por dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde são analisadas 53 comunidades de 32 diferentes bairros do Rio de Janeiro.
Segundo a pesquisa, a maior parte das vítimas morava na região margeada pela Avenida Brasil, com 16,6% dos casos, seguida pela Zona Norte e Centro, com 6,8%. A região da Zona Oeste, que inclui Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio fica em terceiro, com 2,8% dos casos. Em último lugar, vem a região da Zona Sul, com 1,9% dos crimes de homicídio.
Ainda de acordo com o levantamento, 90% dos das vítimas eram homens, com idades entre 15 e 24 anos. A pesquisa mostra ainda que a desigualdade e os problemas sociais atingem mais as favelas das zonas Norte e Oeste do que as da Zona Sul.