RIO

Cristo Redentor iluminado de verde alerta para doença rara confundida com esclerose múltipla

Ação faz parte da campanha Março Verde, em alusão ao dia Internacional de conscientização da Neuromielite Óptica (NMO)

Por Jornal do Brasil
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Publicado em 28/03/2021 às 08:40

A iluminação de pontos históricos na cor verde para mostrar as dificuldades enfrentadas pelos pacientes também ocorre, simultaneamente, em outros pontos espalhados pelo Brasil Foto: Laís Martins

Nesse sábado (27), o Cristo Redentor, um dos principais cartões postais do Rio de Janeiro (RJ) e do país, foi iluminado na cor verde. A iniciativa da CDD - Associação Crônicos do Dia a Dia, em parceria com a NMO Brasil, teve o objetivo de alertar o público sobre a importância da conscientização sobre a Neuromielite Óptica, doença inflamatória rara, crônica e grave, do sistema nervoso central, que acomete principalmente os nervos ópticos e a medula espinhal. A iluminação de pontos históricos na cor verde para mostrar as dificuldades enfrentadas pelos pacientes também ocorre, simultaneamente, em outros pontos espalhados pelo Brasil: Congresso Nacional, Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida (Brasília), Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, Câmara dos Vereadores de Niterói (RJ) e Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

De causa desconhecida, a Neuromielite Óptica (NMO), também chamada como Síndrome de Devic, é uma doença neurológica rara. A condição pode afetar pessoas de qualquer faixa etária, sendo mais comum mulheres de meia idade em fase produtiva. Os sintomas mais frequentes são: fraqueza, dormência nos braços e pernas, fadiga excessiva, dificuldade para andar, alteração de sensibilidade, disfunção do controle da urina e do intestino, podendo evoluir para paralisia total dos membros e até levar à morte. Com algumas similaridades, enquanto a Esclerose Múltipla (EM) é uma doença de predomínio em caucasianos, a Neuromielite Óptica acomete mais afrodescendentes e descendentes de asiáticos. Por isso, os países do hemisfério Norte têm mais EM e menos NMO. No Brasil, por conta da miscigenação étnica, há mais casos de NMO em comparação ao resto do mundo.

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