POLÍTICA

PL, partido de Bolsonaro, pagou R$ 225 mil a instituto que criticou as urnas eletrônicas no TSE

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Por POLÍTICA JB
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Publicado em 30/09/2022 às 09:04

Alterado em 30/09/2022 às 09:04

Valdemar Costa Neto é o presidente do PL Foto: José Cruz/Agência Brasil

Quarta-feira (28), um relatório elaborado pelo Instituto Voto Legal (IVL) e apresentado pelo Partido Liberal, legenda do presidente Jair Bolsonaro (PL), questionou a segurança das urnas eletrônicas. O documento, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é "fraudulento", "mentiroso" e divulga informações falsas sobre o pleito.

Nesssa quinta (29), a "Folha de S. Paulo" divulgou que o PL pagou, ao menos, R$ 225 mil ao IVL para produzir o relatório. O pagamento à entidade consta no balanço financeiro do PL enviado ao TSE, segundo registros de uma conta bancária identificada como "outros recursos".

A transferência do dinheiro teria acontecido no dia 29 de julho, entretanto, as informações são ainda parciais e englobam o período entre janeiro e julho deste ano.

O corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, deu 24 horas, a partir dessa quinta-feira (29), para o PL informar se usou recursos públicos, como do fundo eleitoral ou partidário, na elaboração do documento.

Jair Bolsonaro encabeça uma cruzada contra o TSE e o sistema eletrônico de votação, e tem feito repetidas insinuações sobre as eleições. Após ser contratado pelo partido de Bolsonaro, representantes do IVL realizaram uma série de reuniões em diferentes órgãos, inclusive com técnicos do governo federal, relata a Folha. (com agência Sputnik Brasil)

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