POLÍTICA

Ciro Gomes cobra apuração sobre 'atentados' há poucos dias do início da campanha

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Por POLÍTICA JB com Agência Estado
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Publicado em 09/07/2022 às 05:27

Ciro Gomes Foto: Folhapress / Diego Padgurschi

Izael Pereira - Pré-candidato ao Planalto, Ciro Gomes (PDT) usou as redes sociais para defender a apuração de "três fatos aparentemente desconectados" ocorridos esta semana, classificados por ele como "atentados". Ele se refere à bomba caseira com fezes jogada em evento político com a participação do ex-presidente Luiz Inácio de Lula da Silva, no Rio, o ataque ao carro do juiz Renato Borelli, em Brasília, e o tiro em uma janela da redação da Folha de S.Paulo, na capital paulista.

Para o presidenciável, mesmo que possam ter autoria diversas, os ataques têm "berço e matriz genética" idênticos. "O berço é o ninho onde as ditaduras chocam seus ovos de serpente. O DNA é o sentimento de ódio que contamina a sociedade brasileira", escreveu Ciro em publicação no Twitter. "É bastante preocupante que atentados como estes ocorram em um espaço de poucas horas uns dos outros e há poucos dias do início oficial da campanha. As autoridades precisam agir rápido e a sociedade civil se mobilizar para frear estes abusos", completa.

 

Os casos

Na noite desta quinta-feira, 7, uma bomba caseira com fezes foi arremessada perto do palco em que estava o ex-presidente Lula em um comício no centro do Rio de Janeiro. Além do ex-presidente, participaram do ato o companheiro de chapa de Lula, Geraldo Alckmin, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT).

Já o juiz Renato Borelli, que mandou prender o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, teve o carro atacado por fezes de animais, terra e ovos também nesta quinta, em Brasília, próximo a sua casa. Borelli tem sido alvo de ameaças desde o início de junho. A Polícia Federal e o Conselho Nacional de Justiça foram acionados para investigar o caso.

Na noite de quarta-feira, 6, um disparo atingiu a janela do prédio da Folha de São Paulo, por volta das 22h, em São Paulo. O caso é investigado pela Polícia Civil.

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