POLÍTICA

Senado aprova 'PEC do Golpe' em 1º turno; redes sociais reagem

Emenda autoriza Bolsonaro a gastar R$ 41,2 bilhões em programas sociais, às vésperas da eleição, fora do teto; proposta continua em votação para o segundo turno, que acontecerá ainda nesta quinta-feira

Por JORNAL DO BRASIL com Brasil 247

Publicado em 30/06/2022 às 19:41

Alterado em 30/06/2022 às 20:31

[Rodrigo Pacheco] De presidente do Congresso Nacional a cabo eleitoral de Bolsonaro Foto: Pedro França/ Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (30) a proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui estado de emergência até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais (PEC 1/2022). Foram registrados 72 votos a favor do texto e 1 contrário. A proposta continua em votação para o segundo turno, que acontecerá ainda nesta quinta-feira (30).

A PEC prevê R$ 41,25 bilhões até o fim do ano para a expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha; para a criação de auxílios aos caminhoneiros e taxistas; para financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos; para compensar os estados que concederem créditos tributários para o etanol; e para reforçar o programa Alimenta Brasil.

 

 

Esse valor não precisará observar o teto de gastos, a regra de ouro ou os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal que exigem compensação por aumento de despesa e renúncia de receita.

O reconhecimento de estado de emergência serve para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral. A criação de benefícios destinados a pessoas físicas é proibida em ano de eleições. A única exceção é a vigência de estado de emergência (Lei 9.504, de 1997).

Todas as medidas têm duração prevista até o final do ano de 2022.
















 

 

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