POLÍTICA

Bolsonaro chama seus seguidores à 'guerra' para defendê-lo da derrota na eleição

Mandatário convocou população a estar ao seu lado para se "informar e se preparar" com o objetivo de não deixar que o Brasil siga 'alguns outros países da América Latina'

Por POLÍTICA JB
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Publicado em 04/06/2022 às 08:25

Alterado em 04/06/2022 às 08:28

A Polícia Federal avaliou que a presença de apoiadores do ex-capitão gritando "mito, mito" atrapalharia o fluxo normal de passageiros do 2º maior aeroporto do país Foto: reprodução

O presidente Jair Bolsonaro subiu o tom novamente, nessa sexta (3), em discurso contra o suposto cerceamento da "liberdade" no Brasil e, em críticas veladas ao Judiciário, incitou a população a ir "à guerra". Desde que aparece atrás de Lula nas pesquisas, ele fala em "perda da liberdade", que "só Deus" o tira do Planalto, e que as urnas são fraudáveis Desta vez, o presidente ainda desafiou o TSE a cassar sua candidatura por causa de 'fake news'.

"Hoje, temos não mais os ladrões de dinheiro do passado. Surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar a nossa liberdade […] Se precisar, iremos à guerra. Mas eu quero o povo ao meu lado consciente do que está fazendo e de por quem está lutando", disse Bolsonaro.

 

 

O mandatário acrescentou que "todos nós temos que nos informar e se preparar, porque não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de alguns outros países aqui na América do Sul", afirmou.

As ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm sido recorrentes nas falas do mandatário, que ataca os ministros e faz críticas infundadas à segurança do processo eleitoral, colocando em xeque a transparência das urnas eletrônicas, por exemplo.
Em mais de uma ocasião, o presidente afirmou que "poderá" não reconhecer os resultados do pleito deste ano. (com Sputnik Brasil)

 

 

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