ARTIGOS

Um senso de valores

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Por TARCISIO PADILHA JUNIOR
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Publicado em 25/05/2022 às 10:54

Alterado em 25/05/2022 às 10:54

Fórmulas artificiais,
slogans atraentes.
                          Richard Farson (1996)

 

Frente ao desafio das circunstâncias, há um traço fundamental da natureza humana: a capacidade de livre pensar.

Uma capacidade que pode levar ao exercício do espírito crítico: permite ao indivíduo julgar se uma determinada mudança vai no bom sentido - para si e para a coletividade.

A crise energética - e suas ligações com outros problemas críticos - permanece no centro do debate público hoje.

Enquanto preços de energia pressionam a inflação e também comprometem orçamentos das famílias brasileiras, admitimos que agentes públicos transfiram responsabilidade?

Numa economia globalizada, a energia constitui um parâmetro significativo para o equilíbrio social e ecológico.

Ao perceber que ignoramos um assunto, é natural que confiemos naqueles que parecem conhecer mais sobre ele. Mesmo porque argumentos tendenciosos são frequentes hoje.

A sociedade moderna não é um mecanismo implacável, em que o sucesso de uns se nutre no fracasso de outros.

Qualquer atividade econômica (desde a produção, a pesquisa e o desenvolvimento, até o comércio e o consumo) acontece em algum lugar, no espaço de convivência possível.

Melhor sociedade é aquela que permite a todo indivíduo ser juiz dos objetivos fundamentais de sua própria vida.

No dinamismo da vida contemporânea, o comportamento humano não é totalmente determinado pelo meio social. Um senso de valores norteia a tomada de decisão individual.

Engenheiro, é autor de "Por Inteiro" (Multifoco, 2019)

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