Os familiares das vítimas que morreram em um acidente de avião na manhã desta quarta-feira no Recife reclamaram que a Noar, operadora do voo, não estava repassando informações. Todos os parentes que chegavam em busca de informações ao Aeroporto Internacional Augusto Severo, no Rio Grande do Norte, destino do voo, eram levados a uma sala reservada no próprio terminal.
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O professor Diógenes Carvalho foi ao aeroporto buscar a esposa, a professora Fernanda Jales, 43 anos. Quando estava a caminho do aeroporto ele recebeu o telefonema do filho dizendo que o avião havia caído. Ao chegar no terminal, a empresa disse apenas que "houve um problema na aeronave" e já conduziu o professor para uma sala reservada.
Uma das vítimas do acidente com o avião da companhia aérea Noar, que caiu e matou 16 pessoas na manhã desta quarta-feira no Recife, é o engenheiro Marcos Ely. Ele era diretor de engenharia da construtora Moura Dubeux, e voava para a capital potiguar para entregar o primeiro empreendimento da empresa no Rio Grande do Norte, que estava com festa marcada para hoje a noite.
Outra vítima do acidente foi Carla Sueli Moreira, delegada da Receita Federal em Mossoró, a 280 km de Natal.