BRASÍLIA - Um dos fundadores da companhia aérea Gol, o empresário Nenê Constantino foi preso no Fórum de Taguatinga, no Distrito Federal, quando participava de uma audiência sobre a morte do líder comunitário Márcio Leonardo Brito, há nove anos. Constantino recebeu voz de prisão do juiz sob acusação de mandar matar o genro, Eduardo de Queiroz, em 2008.
“Este pedido de prisão foi feito pelo Tribunal do Júri de Brasília. Não tem ligação com este processo da morte do líder comunitário, é ligação com o processo de Brasília”, explicou o promotor Bernardo Urbano Resende.
Constantino foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito e depois seguiu para a carceragem da Polícia Civil.
O processo sobre a morte do líder comunitário, que corre no Fórum de Taguatinga, vai continuar em março. Só então o juiz decidirá se Nenê Constantino irá a júri popular pelo assassinato de Márcio Leonardo. O motivo do crime, segundo a polícia, seria a disputa pelo terreno de uma garagem do empresário. Também foram indiciados dois motoristas de Constantino.