Agência JB
RIO - Começa nesta segunda-feira e vai até esta quarta, debate sobre os resultados e desafios do reassentamento de refugiados na América Latina, entre representantes da Argentina, do Brasil, do Chile, da Noruega, do Paraguai e do Uruguai e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), em São Paulo.
A medida beneficia aqueles que não podem permanecer no país de refúgio nem voltar ao país de origem por temor de perseguição. Em situações como essa, o Acnur procura a ajuda de outros países que estejam dispostos a receber essas pessoas.
O encontro será aberto às 17h pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) do Brasil, Luiz Paulo Telles Ferreira Barreto, pelo representante do Acnur no Brasil, Luis Varese, e pelo Diretor de Reassentamento da Diretoria de Imigração da Noruega, Ohene Aboagye.
O objetivo do encontro é promover a troca de experiências entre a Noruega, um tradicional país de reassentamento, e os demais países participantes, considerados emergentes no que se refere à adoção dessa medida.
O Programa de Reassentamento Solidário da América Latina foi estabelecido em 2004 sob o chamado Plano de Ação do México (PAM), um conjunto de medidas adotadas por 20 países da região para fortalecer a proteção dos refugiados e encontrar soluções locais para essa problemática.
O programa beneficia principalmente vítimas do conflito colombiano, mas a recente acolhida de refugiados palestinos no Brasil abriu a possibilidade de reassentamento para refugiados de fora da América Latina. Segundo o Acnur, em breve, o Chile também receberá refugiados de origem palestina no âmbito do seu programa de reassentamento.
Com informações da Agência Brasil.