Portal Terra
SÃO PAULO - Os professores da Universidade de São Paulo (USP) decidiram manter a greve iniciada na quarta-feira, durante assembléia realizada na manhã desta sexta-feira. Eles não aprovaram o reajuste salarial oferecido pelo governo do Estado.
De acordo com a Associação dos Docentes da USP (Adusp), entre os motivos da greve estão o protesto contra os decretos do governador José Serra (PSDB) e uma possível ação violenta na desocupação do prédio da reitoria da universidade, invadida no dia 3 de maio por estudantes.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou que a invasão na reitoria da Universidade de São Paulo (USP) é uma "violação" e "quebra o estado de direito". Serra também criticou os estudantes por alterarem as reivindicações "a cada dia".
A ocupação da reitoria, que completa hoje 22 dias, será mantida pelos alunos até a próxima segunda-feira, quando eles têm uma reunião com o secretário da Justiça e Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Marrey. Ontem, o secretário iniciou a negociação entre os estudantes e o governo, mas um novo encontro foi marcado para a próxima semana.
Na manhã desta sexta-feira, a Justiça negou o pedido de reconsideração feito pelos professores da USP para que a reintegração de posse do prédio da universidade fosse suspenso por 10 dias. O pedido havia sido negado ontem, mas os professores recorreram.