Portal Terra
CURIIBA - Durante debate em Curitiba, movimentos de trabalhadores rurais condenaram o incentivo à produção de biocombustíveis e atacaram o presidente Lula pela lentidão da reforma agrária.
Para João Pedro Stedile, do MST, o movimento será obrigado a mudar radicalmente as formas de pressão. Para Stedile o inimigo aumentou. Não é mais o fazendeiro, o pecuarista atrasado, mas as grandes empresas ligadas a biocombustíveis.
As invasões a fazendas improdutivas vão prosseguir por uma mera questão de sobrevivência do MST: - Se o inimigo é mais forte, temos de aumentar a nossa organização. Aumentar o nosso número de tanques, e não aumentar a radicalidade do discurso.