BRASÍLIA - Começou há pouco, na CPMI dos Sanguessugas, o depoimento de Jorge Lorenzetti, ex-chefe do Núcleo de Informações e Inteligência da campanha à reeleição do presidente Lula. Ele é investigado por envolvimento na operação de compra do dossiê que ligaria integrantes do PSDB à "máfia das ambulâncias".
Lorenzetti negou que houvesse interesse do PT em pagar Luiz Antônio Vedoin pelas informações contidas no dossiê. Segundo ele, a intenção dos contatos com o dono da Planam era comprovar que a maioria dos convênios para a compra superfaturada de ambulâncias tinha sido iniciada no governo anterior.
Para Lorenzetti, foi uma surpresa sua prisão e a forma como foi realizada. Ele avaliou que a Polícia Federal foi precipitada nas conclusões iniciais sobre sua participação no episódio e afirmou que garantiu aos Vedoin apenas apoio jurídico, embora eles quisessem dinheiro.
O habeas corpus preventivo que Lorenzetti havia pedido foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações da Agência Câmara.