ASSINE
search button

Pag. 33 - O marinheiro da Chanel se chama Navy para os novatos

Compartilhar

D esde que Gabrielle Chanel se encantou com as roupas dos marinheiros franceses, o estilo nunca mais saiu de moda.

Pode mudar a cor das listras, encurtar ou alongar a camiseta, trocar o nome para Navy, mas sumir dos guarda-roupas e vitrines jamais. A capacidade de reinvenção dos designers ajuda a segurar a onda das listrinhas, não importa se a estação é inverno ou verão.

Verdade que, para os europeus, é um sinal de alto verão e férias, e nas coleções parisienses desfiladas em outubro passado, que entram nas vitrines no Hemisfério Norte a partir de março, os listrados preencheram o show de Ju Biquíni listrado Rygy (R$ 140); óculos de sol com armação listrada Fiszpan (R4 126) e argolas Agatha (R$ 25) nia Watanabe, estilista japonês líder de tendências. Mas aqui no Brasil, neste Fashion Rio do inverno 2011 que acaba de encerrar, um dos melhores desfiles foi British Colony. O forte foi o casaco amarelo, tipo corta-vento de pescador e iatista, sobre roupas listradas masculinas ou femininas.

Antes do inverno daqui e do verão de lá, ainda há o alto verão brasileiro, quando os listrados e o vermelho-azul-e-branco típico da linha marinheira clássica se transformam em vestido longo casual, biquíni e body. É uma confusão falar em invernos e verões no presente, passado e futuro, não? A moda Navy atravessa estas etapas, como uma saída clássica e renovada para vestir sem erro.