Uma renomada perita forense, Patrizia Stefanoni, que atuou no teste de DNA que ajudou a provar que a estudante norte-americana Amanda Knox e seu ex-namorado mataram a estudante britânica Meredith Kercher, na Itália, promete derrubar um relatório independente da defesa que diz que seu trabalho não é confiável. Na segunda-feira, Amanda volta ao tribunal de Perugia para um julgamento de apelação que contesta as provas de DNA. As informações são do jornal britânico The Guardian.
Escrito por dois peritos independentes da Universidade Sapienza, de Roma, o relatório de revisão do exame de DNA tem 145 páginas e refuta o trabalho de Patrizia Stefanoni, cientista da polícia forense que encontrou traços do DNA de Knox e de Sollecito em uma faca de cozinha e o de Sollecito no fecho do sutiã usado por Meredith.
O relatório afirma que Stefanoni ignorado protocolos internacionais de DNA, cometeu erros básicos e deu evidências no tribunal de que não era apoiada pelo laboratório em que trabalhava, tornando a faca e o sutiã sem valor como provas. Stefanoni prometeu lutar durante as três audiências dedicadas ao DNA.
Stefanoni já disse que irá mover uma ação legal contra os autores do relatório. O texto cita numerosas fontes da polícia dos Estdos Unidos e de peritos do FBI sobre o risco de resultados de DNA baixos e manipulação de evidências pobres.
Os três dias de audiência sobre o DNA começam nesta segunda-feira, 25, e seguem no dia 30 de julho e no dia 1º de agosto. As alegações finais e a decisão final do recurso de apelação devem sair em setembro.