O austríaco Josef Fritzel, condenado à prisão perpétua por manter sua filha presa por 24 anos em um cativeiro e por ter tido sete filhos com ela, afirmou ao jornal alemão Bild que deseja a liberdade e que ainda quer cuidar da esposa Rosemarie, de 55 anos.
O homem de 75, detido em 2008 afirmou ter escrito em pelo menos oito oportunidades para a sua mulher, mas não foi correspondido. Fritzel diz ainda que mesmo assim acredita que a mulher ainda o ama e que segundo o criminoso, ela sempre lhe foi fiel.
Na entrevista o austríaco acusa as autoridades locais por não ter recebido visitas de nenhum de seus 13 filhos.
Fritzl ainda pode pedir liberdade condicional, assim que completar 15 anos de detenção, desde que sua condição mental seja avaliada por especialistas em psiquiatria, que estariam aptos a autorizar o seu convívio social.
O criminoso está em um presídio de segurança máxima em uma cidade chamada Stein, a 50 km da capital austríaca Viena, onde é vigiado de maneira constante por dois policiais, para sua própria proteção.
De acordo com informações ele mantido separado dos demais prisioneiros por causa da natureza de seus crimes.
Caso
Em março de 2009, após o seu julgamento, o advogado do patriarca da familia Fritzel declarou que o prisioneiro esperava ficar preso até a morte.
As condenações aceitas foram por incesto, escravidão e assassinato de um dos sete filhos que teve com a filha.