Agência AFP
DHARAMSALA, ÍNDIA - Um total de 203 pessoas morreram na repressão dos protestos tibetanos pelo Exército chinês, afirmou nesta terça-feira o governo tibetano no exílio, que até agora calculava o número de vítimas fatais na manifestações de março em 150.
Quase 1.000 pessoas ficaram feridas e 5.715 foram detidas nos protestos, iniciados em 10 de março em Lhasa (a capital regional), de acordo com um relatório, que segundo os líderes tibetanos exilados em Dharamsala (norte da Índia) foi elaborado com dados minuciosamente apurados.
- Numerosos fatos e dados fornecidos por diversas fontes foram examinados e computados meticulosamente - disse Thubten Samphel, porta-voz do governo tibetano no exílio, em uma entrevista coletiva.
Entre as fontes que foram usadas na elaboração do informe estão o site Chinadigitaltimes.net, o Centro Tibetano pelos Direitos Humanos e a Democracia, a imprensa oficial chinesa, a Rádio Lhasa e a Rádio Free Asia.
A China afirma que os distúrbios terminaram com 20 mortes, todas atribuídas a "agitadores separatistas".