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União do Pacífico Democrático reúne 33 países em Taiwan

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Agência EFE

TAIPÉ - A Segunda Assembléia da União do Pacífico Democrático (UPD), aberta nesta terça-feira em Taipé, reúne mais de 100 delegados de 33 países para reforçar a democracia, paz e prosperidade da região.

O presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, e a vice-presidente, Annette Lu, reafirmaram nos seus discursos os princípios democráticos do seu país e atacaram o cerco político internacional e as ameaças bélicas da China.

Chen defendeu o direito de um plebiscito sobre a entrada do país na ONU com o nome de Taiwan, como um exercício democrático destinado a mostrar ao mundo a vontade do povo taiuanês.

A China considera o plebiscito um ato separatista. Para os Estados Unidos, ele é desnecessário e perigoso. Mas o líder taiuanês se nega a renunciar à consulta.

A vice-presidente pediu a todos os países do mundo que não se deixem intimidar pelo crescente poderio da China e que não permitam o uso de meios bélicos contra Taiwan.

- O crescente poderio militar da China sem democracia é um perigo não só para Taiwan mas para toda a região do Ásia-Pacífico - disse.

O vice-presidente da Nicarágua, Jaime Morales Carazo, e o de Palau, Elias Camsek Chin, também participaram da cerimônia de abertura, com discursos sobre segurança e desenvolvimento.

A assembléia de dois dias de duração vai discutir as novas perspectivas do Pacífico após os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, a mudança climática e o desenvolvimento sustentável no Pacífico e o uso da internet para saúde, educação e Parlamentos.

A União do Pacífico Asiático foi fundada em 14 de agosto de 2005, com a participação de 28 países, e este ano ganhou mais cinco membros.