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HRW denuncia 'desaparecimento' de muçulmanos na Tailândia

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Agência EFE

BANGCOC - O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje os 'desaparecimentos' de supostos rebeldes separatistas capturados pelo Exército e pelas forças de segurança na região muçulmana do sul da Tailândia.

A organização internacional informou em seu relatório que pediu dados e provas sobre a participação das forças de segurança em 22 casos de desaparecimento de supostos separatistas islâmicos.

"As forças de segurança tailandesas usam os desaparecimentos como recurso para debilitar os militantes e promover o medo na comunidade muçulmana', disse a organização humanitária, com sede em Nova York.

De acordo com a investigação, o problema começou após a ordem dada ao Exército e à Polícia pelo ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra para deter os autores do ataque a um quartel em janeiro de 2004, quando foram roubadas cerca de 300 armas.

O ataque marcou o reinício da luta armada por parte do movimento separatista islâmico, após uma década de pouca atividade guerrilheira.

Os atentados com bomba e os ataques com armas leves são quase diários nas províncias de Yala, Pattani e Narathiwat, apesar do posicionamento de cerca de 35 mil homens das forças de segurança e do enfoque conciliador adotado pelo Governo militar.