Agência EFE
QUITO - O Governo do Equador ratificou nesta quinta-feira seu interesse em voltar à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), após quinze anos do abandonado do fórum.
O ministro de Governo (Interior), Gustavo Larrea, em um diálogo com correspondentes estrangeiros, assegurou que o Equador voltará à Opep, e disse que a saída da organização teve um alto custo para o país.
- Achamos que o país deve reingressar na Opep e a razão mais forte para fazê-lo é que somos um país produtor de petróleo - acrescentou Larrea, embora tenha lembrado que a produção nacional seja pequena no contexto internacional.
O Equador produz cerca de 550.000 barris diários e 65% deles é destinado à exportação, venda que representa a maior quantidade de receitas do país e que financia 38% do orçamento do Estado.
"Ter saído da Opep teve um custo de algumas centenas de milhões de dólares em assistência técnica, em momentos em que o país requeria recursos em créditos muito brandos', disse Larrea.
- Por que vamos pagar um custo, se podemos ser parte de um organismo que defende nossos interesses como país? - perguntou-se o ministro, após indicar que, na medida em que o organismo defenda os interesses equatorianos o país participará dele.
O retorno do Equador à Opep, organismo que abandonou em 1992, foi uma das propostas do presidente, o esquerdista Rafael Correa, durante a campanha eleitoral do ano passado.