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"É bom que o mundo diga a Fidel o que quer", diz escritor chileno

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ANSA

HAVANA - - Durante as comemorações dos seus 80 anos, é bom que o mundo diga a Fidel Castro que o quer - disse nesta terça-feira o escritor chileno Volodia Teitelboim, que participa em Cuba das homenagens pelo aniversário do presidente convalescente, que durarão até sexta-feira em Havana.

- Não viajo há muito tempo porque os aviões também têm sua contrapartida mas por se tratar dos 80 anos de Fidel, decidi vir - comentou o bem-humorado escritor de 90 anos aos jornalistas.

- Fidel é um homem único que tem a admiração dos povos da América Latina. É alvo desesperado de seus inimigos e nas comemorações pelos seus 80 anos é bom que o mundo lhe diga que o quer - resumiu Teitelboim.

Havana é sede até sexta-feira de uma série de homenagens organizadas pela Fundação Guayasamín pelos 80 anos do presidente, que incluem um encontro sobre o seu pensamento, um recital e uma exposição do falecido artista equatoriano.

Fidel delegou o comando provisoriamente ao seu irmão Raúl em 31 de julho às vésperas de se submeter a uma delicada cirurgia e, desde então, só foi visto em fotos e vídeos, o último dos quais em 28 de outubro, quando respondeu aos boatos dos Estados Unidos de que tinha um câncer terminal.

O aniversário de fato de Fidel foi em 13 de agosto e os festejos previstos então foram adiados por causa de seus problemas de saúde.