EFE
WASHINGTON - Uma mulher de 26 anos foi detida no estado de Ohio (EUA) acusada de, no ano passado, ter matado sua filha de apenas um mês colocando-a num forno de microondas, informaram nesta terça-feira fontes judiciais.
China Arnold foi presa ontem, acusada de assassinato com agravantes. Sua fiança foi fixada hoje em US$ 1 milhão.
No dia 30 de agosto de 2005, Arnold e o pai da menina acordaram cedo, e este se deu conta de que o bebê, chamado Paris, tinha algo de estranho.
Rapidamente, o casal levou a criança para o hospital, onde a mesma deu entrada inconsciente e, depois, morreu.
Os médicos disseram que a morte tinha sido provocada por hipertermia, ou temperatura corporal extrema. Mas a ausência de queimaduras externas fez os especialistas descartarem fogo ou água fervente como causa do problema.
Arnold foi detida após a morte, apesar de, pouco depois, ter sido libertada. Porém, esta semana, ela foi presa novamente depois da reabertura do caso.
O advogado de Arnold, Jon Paul Rion, garantiu que sua cliente não tem nada a ver com a morte do bebê e que ficou atordoada quando soube que sua filha tinha morrido por causa de um microondas.
Na noite anterior à morte de Paris, o casal saiu e deixou a criança com uma babá, segundo o advogado de Arnold. Mas esta não detectou nenhum problema até o dia seguinte.
Em 2000, uma mulher foi condenada a cinco anos de prisão por um caso muito parecido no estado da Virgínia. Na época, especialistas disseram que a acusada sofria de epilepsia e que os episódios eram seguidos por perdas de memória.