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Últimos soldados italianos deixam o Iraque em 2 de dezembro

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ROMA - Os soldados italianos deixarão definitivamente o Iraque entre os dias 1 e 2. de dezembro, anunciou o primeiro-ministro, Romano Prodi.

- Em Nassiriya há entre 60 e 70 soldados para entregar o quartel à Polícia iraquiana. Entre 1 e 2 de dezembro estes soldados também terão retornado - afirmou Prodi em declarações a uma emissora italiana de TV.

O primeiro-ministro da Itália disse que a maior parte do contingente italiano já abandonou o Iraque e se encontra no Kuwait.

Prodi afirmou também que tinha falado com o presidente dos Estados Unidos, George Bush, sobre a retirada das tropas.

- Ele disse que sentia muito, mas que sabia que nós tínhamos que sair do Iraque porque isso foi dito na campanha eleitoral - ressaltou.

Em 19 de janeiro deste ano, o então ministro da Defesa do Governo de Silvio Berlusconi, Antonio Martino, anunciou que as tropas italianas mobilizadas no Iraque sairiam do território iraquiano no final de 2006. O Governo de Berlusconi, que negou que o anúncio era uma medida eleitoral, afirmou que a retirada dos 3.200 militares que formam a missão Antiga Babilônia, mobilizados em Nassiriya, seria gradual.

A retirada foi feita em várias fases. Em janeiro, 300 soldados deixaram o Iraque e outros mil saíram do país em junho. O restante (1.600) abandonou a operação nos últimos seis meses. Em setembro, o contingente italiano entregou o controle da província de Dhi Qar às autoridades iraquianas, em cerimônia realizada em Nassiriya. O ministro da Defesa italiano, Arturo Parisi, participou da cerimônia.

Na mesma hora em que os iraquianos estavam tomando o controle de Dhi Qar, outro soldado italiano morria, desta vez em um acidente de trânsito.