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OEA diz que eleições no Equador foram transparentes

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QUITO - O segundo turno presidencial no Equador foi um processo 'legítimo, transparente e correto', disse o enviado especial da Organização dos Estados Americanos (OEA) para observar o processo eleitoral realizado no domingo.

- Acho que, neste caso, não seria correto falar em fraude - afirmou o ex-senador chileno José Antonio Viera Gallo à rádio 'CRE Satelital', acrescentando que, até agora, não registrou grandes irregularidades na apuração dos votos.

O candidato esquerdista à Presidência do Equador, Rafael Correa, mantém uma clara vantagem sobre o multimilionário Álvaro Noboa, seu rival do segundo turno eleitoral realizado domingo, com 47,73% das urnas contabilizadas na apuração oficial.

Segundo o site do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), com 17.476 das 36.613 mesas do país contabilizadas, Correa obteve 2.018.740 votos, que representam 68,28% do total parcial, enquanto Noboa obteve 937.910 votos, o que corresponde a 31,72%.

O TSE disse que suspendeu a apuração de votos na província de Guaias, cuja capital é Guayaquil, onde Noboa exige uma apuração voto a voto.

- A situação está mais complexa em Guaias, onde não se decidiu se haverá a contagem voto a voto e também há uma certa preocupação porque não entraram dados da província de Manabí, mas esperamos que tudo isto se esclareça hoje - afirmou Viera Gallo.

O TSE pretende concluir a apuração na quarta-feira. O sucessor de Alfredo Palacio na Presidência do Equador deve assumir o comando em 15 de janeiro de 2007.