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Corpos de portugueses mortos no Chile serão repatriados

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EFE

SANTIAGO DO CHILE - Os corpos dos quatro jornalistas portugueses mortos em um acidente aéreo na sexta-feira no sul do Chile serão repatriados assim que forem concluídos os procedimentos forenses, informaram hoje as autoridades. Seis pessoas morreram na sexta-feira na queda de um pequeno avião bimotor na região chilena de Aysén, a cerca de 1.600 quilômetros de Santiago. As causas do acidente ainda são investigadas.

A princípio, se informou que os mortos eram turistas brasileiros, mas, no sábado, após os corpos serem recuperados, se comprovou que se tratava de quatro jornalistas portugueses que passavam férias no Chile. As autoridades confirmaram hoje os nomes dos mortos: César Oliveira, André Romeiras, María José Margarido e Cláudia Magalhães.

Os jornalistas haviam chegado ao Chile no dia 22, vindos da Argentina. Oliveira e Romeiras trabalhavam no jornal esportivo "Recorde', María José Margarido, no 'Diário de Notícias' e Cláudia Magalhães, no 'Parceiros da Comunicação'. As vítimas chilenas são Willy Stone, piloto do avião, e Cláudia Verónica Poblete, guia turística.

As vítimas tinham contratado o avião de uma empresa local para sobrevoar o lago São Rafael, mas, minutos após a decolagem do aeroporto Tenente Vidal, a aeronave caiu no setor de Lago Atravesado, ao sul da cidade de Coihaique, capital de Aysén. Os corpos das vítimas permanecem no Instituto Médico Legal de Coihaique e serão levados para Santiago assim que forem concluídos os procedimentos forenses.

A transferência para a capital do país estará a cargo da companhia aérea São Rafael, proprietária do avião acidentado. Em Santiago, os trâmites de repatriação estarão a cargo do consulado de Portugal.