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Líbano: Itália defende presença política internacional

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Agência Ansa

TRIPOLI (Itália) - O ministro das Relações Exteriores italiano, Massimo D'Alema, destacou nesta quarta-feira que o assassinato do ministro da Indústria libanês Pierre Gemayel confirma "a necessidade de uma forte presença internacional neste país como condição para a estabilidade do Líbano e também para a segurança de Israel".

D'Alema respondeu aos jornalistas em Trípoli, capital da Líbia, que pediam para que comentasse as afirmações do ex-ministro italiano da Defesa, Antonio Martino, que a missão Unifil 2 foi "um erro claríssimo".

- O assassinato de Gemayel como "um episódio dramático de uma situação de tensão que estava crescendo e que já havia despertado preocupação há alguns dias - definiu o chefe da diplomacia italiana.

D'Alema defendeu que o ataque direto contra o governo do primeiro-ministro Fuad Siniora impulsiona, em todo caso, "uma presença política mais forte além da militar".

Sobre a possibilidade de uma participação da Síria no atentado, o ministro italiano afirmou:

- Pedimos para a Síria um compromisso sério para a aplicação da resolução 1701. O fato de ontem, certamente, levanta suspeitas e devem ser esclarecidas as responsabilidades porque esta suspeita pesa gravemente sobre o futuro do Líbano e de toda a região.

D'Alema se disse "realmente muito, muito preocupado" depois do atentado de Gemayel:

- É necessário não apenas a Itália e sim toda a comunidade internacional se esforçar para reforçar o governo de Siniora, que é um governo eleito democraticamente e é a condição para a estabilidade do Líbano.