Reuters
SÃO PAULO - o comércio e os investimentos com o Brasil estão abaixo do que a Grã-Bretanha tem com outros importantes mercados emergentes e muito mais pode ser feito para explorar oportunidades de negócios, afirmaram membros de um comitê parlamentar britânico nesta quarta-feira.
- Acreditamos que os negócios britânicos não são tão ativos quanto poderiam ser neste mercado e estamos aqui para descobrir o que pode ser feito para mudar essa situação - disse o presidente do Comitê de Comércio e Indústria, Peter Luff, após encontro com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
- Ao mesmo tempo, o Brasil não é um lugar fácil para se fazer negócios -
afirmaram membros da delegação.
Empreendedores britânicos veriam com bons olhos a liberalização do setor de serviços financeiros e do negócio de resseguros, que é monopólio do Estado.
De acordo com eles, os setores com potencial particular para comércio e investimento são o aeroespacial, o de alta tecnologia, petróleo e gás, educação, saúde e agricultura.
Uma oferta de 8 bilhões de dólares feita pela siderúrgica brasileira Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para adquirir a anglo-holandesa Corus deve ajudar a aumentar a atenção do mundo executivo britânico no Brasil, segundo os membros do comitê.