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General da Otan pede 2.500 efetivos para sul do Afeganistão

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EFE

BÉLGICA - O comandante supremo da Otan para a Europa, general James L. Jones, pediu hoje 2.500 efetivos para o sul do Afeganistão e disse que grande parte dessas forças poderia ser enviada se os países suspendessem as restrições sobre a mobilidade de suas tropas.

O general americano disse que a Otan está trabalhando 'duro' para obter contribuições na conferência sobre recrutamento de forças da qual os representantes militares dos países da organização participam desde terça-feira no quartel-general militar em Mons, a sudeste de Bruxelas.

Em seu último encontro com a imprensa antes de se aposentar, em 7 de dezembro, Jones afirmou que ainda faltam 15% dos efetivos que as nações se comprometeram a fornecer para a expansão da Força Internacional de Assistência à Segurança no Afeganistão (Isaf) ao sul do país.

- Não é uma quantidade enorme, aproximadamente 2.500 efetivos - Afirmou. O general ressaltou, porém, que o essencial é 'eliminar as restrições' geográficas ou para determinadas missões que pesam sobre a maioria das forças no Afeganistão.

- Se pudéssemos suspender as restrições sobre as forças de resposta rápida no Afeganistão, que têm o tamanho de uma companhia, equivaleria a ter um batalhão de infantaria a mais (cerca de mil efetivos)- afirmou.

Espanha, Polônia e Noruega contam com companhias de resposta rápida no norte e no oeste do país, mas não estão dispostas a transferi-las a outras regiões.

Jones disse que a Otan pediu aos países-membros que reformulem estas limitações, que somam 50 no total, e afirmou que nos últimos dias foram feitos 'progressos'.

- Tivemos um sucesso parcial com alguns países que suspenderam as restrições e com outros continuamos trabalhando - disse.

O máximo chefe militar da Otan disse que terá uma imagem mais clara da situação até a cúpula de Riga, na qual a Otan reafirmará que 'o Afeganistão é sua prioridade número um'.