EFE
MIAMI - Especialistas da Flórida (EUA) analisam nesta quarta-feira as possíveis causas da morte de um homem que viajava num cruzeiro de luxo pelo Caribe procedente de Roma e no qual um surto virótico afetou mais de 600 pessoas.
Na segunda-feira, legistas do condado de Broward praticaram uma necropsia em David Lee Fitzgerald, de 76 anos. Mas será preciso esperar vários meses até que os exames de laboratório sejam concluídos e se possa determinar a causa de sua morte.
Os exames preliminares do Centro de Controle de Doenças dos EUA apontam um neurovírus, um microorganismo muito contagioso, como o causador dos problemas gastrintestinais de mais de 600 pessoas, entre passageiros e tripulação, que viajavam no cruzeiro 'Carnival Liberty', que atracou domingo na Flórida.
No entanto, Jennifer de la Cruz, porta-voz da Carnival, com sede em Miami, disse à Efe que a morte de Fitzgerald não está relacionada com o problema que afetou os ocupantes do cruzeiro e que o morto "tinha problemas de coração e condições médicas preexistentes'.
Depois que o cruzeiro 'Carnival Lyberty' zarpou, no começo de novembro, do porto de Roma, pelo menos dois passageiros apresetaram problemas gastrintestinais.
Mas, em poucos dias, dos 2.804 passageiros a bordo do cruzeiro, 556 apresentaram os mesmos sintomas, assim como 154 membros da tripulação.
O 'Liberty' é um dos maiores cruzeiros do mundo. O navio tem capacidade para cerca de três mil pessoas.