BRUXELAS - A União Européia (UE) condenou o atentado que matou o ministro de Indústria do Líbano, Pierre Gemayel, e seus dois guarda-costas, e pediu que não piore ainda mais a estabilidade política do país, que já é 'criticamente tensa'. A Presidência finlandesa da UE pediu a todas as partes envolvidas no Líbano que 'se abstenham de empreender atividades que ponham em risco a estabilidade do país'.
Além disso, condenou 'o brutal assassinato' de Gemayel, e reiterou todo o apoio da União Européia ao Governo legítimo e democrático do país.
- A Comissão Européia condena o espantoso assassinato, que não deve fragilizar ainda mais a estabilidade libanesa - assinalou a comissária de Relações Exteriores Benita Ferrero-Waldner.
A comissária pediu que todas as forças da região adotem uma atitude de 'contenção'.
O alto representante da União Européia (UE) para a Política Externa e de Segurança Comum, Javier Solana, havia condenado anteriormente o 'covarde' assassinato do ministro libanês, e pedido que os responsáveis fossem 'encontrados e julgados'.
Gemayel era um dos principais aliados do primeiro-ministro Fouad Siniora.