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Coreia do Norte afirma que quase 800.000 se inscreveram para lutar contra os EUA

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Por JB INTERNACIONAL com Reuters
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Publicado em 18/03/2023 às 15:48

Tropas participam de um desfile militar para marcar o 75º aniversário de fundação do exército da Coreia do Norte, em Pyongyang; 8 de fevereiro de 2023 (arquivo) Foto: Agência Central de Notícias da Coreia do Norte/via Reuters

A Coreia do Norte afirma que cerca de 800.000 de seus cidadãos se ofereceram para se juntar ou se alistar novamente nas forças armadas do país para lutar contra os Estados Unidos, informou o jornal estatal da Coreia do Norte neste sábado (18)

Cerca de 800.000 estudantes e trabalhadores, só nessa sexta-feira, em todo o país, expressaram o desejo de se alistar ou se reinscrever nas forças armadas para combater os Estados Unidos, informou o jornal "Rodong Sinmun".

"O crescente entusiasmo dos jovens em se juntar ao exército é uma demonstração da vontade inabalável da geração mais jovem de exterminar impiedosamente os maníacos da guerra que fazem esforços de última hora para eliminar nosso precioso país socialista e alcançar a grande causa da reunificação nacional sem fracasso e uma clara manifestação de seu ardente patriotismo", publicou o "Rodong Sinmun".

A afirmação da Coreia do Norte veio depois que o país lançou na quinta-feira seu míssil balístico intercontinental Hwasong-17 (ICBM) em resposta aos exercícios militares EUA-Coreia do Sul em andamento.

A Coreia do Norte disparou o ICBM no mar entre a península coreana e o Japão,, horas antes de o presidente da Coreia do Sul voar para Tóquio para uma cúpula que discutiu maneiras de combater o Norte com armas nucleares.

Os mísseis balísticos do Norte são proibidos pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o lançamento atraiu a condenação dos governos de Seul, Washington e Tóquio.

As forças sul-coreanas e americanas iniciaram 11 dias de exercícios conjuntos, apelidados de "Escudo da Liberdade 23", na segunda-feira (13), realizados em uma escala não vista desde 2017 para combater as crescentes ameaças do Norte.

Kim acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de aumentar as tensões com os exercícios militares.