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Moda conceitual é a estrela na passarela do Fashion Rio

Peças parecem engraçadas e abalam quem é novo na área

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A luz da sala se apaga e, quando acende de novo, surge uma menina branca, magra, com espetos nos ombros, calça curta e fofa, cabelos eriçados e boca pintada de azul. A plateia nem se abala, com exceção de alguns convidados neófitos, nas semanas de desfiles. Eles agem como as crianças da fábula do rei nu, quando desandam a rir da figura que passa impávida na sala, despertando o barulho de câmeras fotográficas sendo acionadas.

Depois de algumas experiências e convívio com o povo da moda, as risadas dão lugar a reações mais realistas. “Quem vai usar uma roupa destas?”, é a pergunta mais frequente. “Estilistas odeiam as mulheres, querem que fiquem feias”, a afirmação radical e comum. Todo este estranhamento é provocado pela chamada moda conceito.

Ela nem sempre é criada para vestir alguém de vida comum. Muitas vezes, aparece nos tapetes vermelhos, chamando a atenção para alguma atriz importante. Como Bjork, usando o vestido-cisne. Diferente de Cher, que apela para figurinos carregados de cristais e plumas, longe de conceitos, próximos de sensualidades óbvias.

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