LONDRES - As equipes de Fórmula 1 voltam à pista na terça-feira pela primeira vez para realizar os primeiros testes na era pós-guerra dos pneus e também sem o heptacampeão Michael Schumacher. A disputa entre Bridgestone e Michelin nos últimos seis anos chegou ao fim na última corrida da temporada, mês passado, no Brasil, quando a empresa francesa despediu-se do campo de batalha. Pela primeira vez desde 2000, quando a Bridgestone estava sozinha, as equipes dividirão os pneus da companhia japonesa ao retomarem os testes, após cinco semanas de proibição de testes desde o fim da temporada.
- Os dados matemáticos não podem explicar os componentes dos pneus - disse Pat Symonds, diretor de engenharia da Renault, equipe campeã nas duas últimas temporadas correndo de Michelin.
- Precisamos correr na pista para compreendermos o melhor uso dos pneus, qual estilo de pilotagem eles precisam, e as forças e fraquezas gerais - disse ele ao site da equipe.
A Renault, que perdeu o bicampeão Fernando Alonso para a McLaren, testará em Barcelona com o substituto do espanhol, Heikki Kovalainen, e o piloto de testes brasileiro Nelsinho Piquet.
O italiano Giancarlo Fisichella vai à pista na semana seguinte, em Jerez, também na Espanha.
A McLaren, sem Alonso até janeiro, está em Barcelona com o recém-contratado Lewis Hamilton. O jovem britânico está ávido para ganhar experiência antes do início da temporada, em março, na Austrália.
Na Ferrari, Kimi Raikkonen não poderá ocupar a vaga do aposentado Michael Schumacher até o Ano Novo, e a equipe italiana estará na Catalunha com o brasileiro Felipe Massa e os pilotos de testes Luca Badoer e Marc Gené. (Reuters)