‘O Brasil tem quatro seleções prontas!’
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Aleksandar “Aço” Petrovic começou a entrevista coletiva ocorrida na última sexta-feira(1), na bela sede da Confederação Brasileira de Basquete - CBB, no Rio de Janeiro, pedindo desculpas a todos, já que não fala o português há algum tempo. “Estou um pouco enferrujado com algumas palavras “da portuguesas”, disse Petrovic na sua introdução, antes de abrir para as perguntas. Apesar do aviso sobre seu domínio da língua portuguesa (muito bom, por sinal), não foi preciso nenhum tradutor para entender claramente a mensagem que o técnico queria passar: vivemos um novo e bom tempo na seleção brasileira.
Esses bons ventos, trazidos por resultados importante em competições como a Universíade (
O treinador também reforçou que a seleção já tem identidade tática consolidada. “Não vamos mudar muito. Todos que estão aqui passaram por janelas, mundiais, pré-olímpicos. Já conhecem nosso estilo”.
Na armação, o técnico confirma Iago como titular absoluto e aposta em Alexey (Flamengo), que terá mais protagonismo após boa temporada no Flamengo. “É hora do Alexey assumir a responsabilidade. Ele está pronto”.
Uma boa notícia trazida pelo Croata foi a volta do armador Raulzinho, que se prepara para a temporada europeia com o Burgos. “Estamos em contato constante. Ele deve voltar à seleção na janela de novembro”, explicou o treinador.
Preparação e adversários na AmeriCup
O Brasil fará amistosos no Panamá contra Uruguai, Argentina e a equipe da casa antes de estrear na AmeriCup, sediada na Nicarágua. No Grupo B, a seleção enfrentará Uruguai, Bahamas e Estados Unidos.
“O Uruguai virá com a base da última janela e com Bruno Fitipaldo. Bahamas mudou totalmente e não terá mais jogadores da NBA. E os Estados Unidos, como sempre, ainda são uma incógnita”, analisou.
Sobre os principais concorrentes, Petrovic citou: “Podemos ter seis ou sete equipes brigando por medalhas: Estados Unidos, Canadá, Argentina, República Dominicana, Porto Rico... Temos que respeitar todas, mas também sabemos do nosso potencial”.
Para concluir, o técnico reafirmou seu otimismo com o futuro do basquete nacional. “Hoje temos não só jogadores, mas também técnicos crescendo. O Brasil está mudando de mentalidade e tem tudo para subir mais um degrau. Agora é colocar tudo em quadra”.