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Time reserva do Fluminense joga fora de casa com o Furacão e empata: 2 a 2

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Por ESPORTES JB com NetFlu
redacao@jb.com.br

Publicado em 27/08/2023 às 21:20

Alterado em 27/08/2023 às 21:26

Leo Fernández, do Fluminense, levou uma cotovelada que originou a expulsão de Vinicius Kauê, da equipe adversária Marcelo Gonçalves/Fluminense

Neste domingo (27), em Curitiba, o Fluminense empatou com o Athletico-PR pelo placar de 2 a 2, em confronto válido pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pensando no jogo mais importante do ano da equipe até aqui, diante do Olimpia (PAR), em Assunção, o técnico Fernando Diniz preservou todos os seus titulares contra o Furacão. Nesse momento, o Tricolor está em quinto lugar, e o clube paranaense se encontra na sétima posição.

Precisando poupar seus jogadores para o duelo da Liberta, o técnico das Laranjeiras surpreendeu não apenas pelo time escalado, mas também por conta da formação inusitada. Afinal, o tricolor entrou em campo na formação 3-4-3, na primeira vez em que Diniz fez tal opção.

O duelo entre os times teve um começo promissor para o Time de Guerreiros. Nos primeiros cinco minutos, o Flu teve chance de marcar, finalizando duas vezes contra a meta adversária. No entanto, numa cobrança de falta em que Raphael Claus alegou mão de Martinelli, Vitor Bueno levantou a bola na área. O goleiro Pedro Rangel falhou, Yony González e Lelê se enrolaram na defesa, e a bola sobrou limpa para o zagueiro Cacá estufar as redes.

A situação acabou não ficando tão ruim para a equipe das três cores por conta da expulsão de Vinicius Kauê, aos 20 da primeira etapa. O jogador do Athletico acertou Leo Fernández com o cotovelo, e o VAR recomendou a revisão do lance para o juiz da partida. Aproveitando tal superioridade numérica, Diniz tirou Thiago Santos e colocou Alexsander.

Diante de tal situação, o pó-de-arroz dominou as ações do confronto. Leo Fernandez finalizou, driblou, sofreu diversas faltas e, mesmo abusando das bolas aéreas numa equipe que não apresenta benefícios com tal fundamento, fez a sua melhor atuação com a camisa tricolor até aqui. Lelê ainda perdeu uma chance clara de balançar a rede paranaense, porém, apesar do Fluzão merecer um resultado melhor, saiu derrotado dos primeiros 45 minutos do conforto.

Para o segundo tempo regulamentar, o panorama continuou o mesmo. O clube tantas vezes campeão continuou empurrando o Athletico do Paraná para trás em busca do seu gol. Todavia, Lelê e David Braz perderam oportunidades para deixar tudo igual e o Fluminense continuou com um ataque ineficaz.

Desesperado em busca do empate, Diniz sacou Braz e Danielzinho para promover as entradas dos jovens João Neto e Isaac. De maneira desorganizada, o Nense fez o tradicional abafa e, desta forma, acabou sendo recompensado com o empate. O lateral-direito Guga empatou aos 30 minutos da segunda etapa, em lance com participação de Yony González fazendo o pivô de peito.

Com o 1 a 1, o rival do Sul do país passou a sair mais para o jogo e ofereceu mais espaços para os guerreiros tricolores, diante disso, Martinelli acertou um belo cruzamento para uma finalização perfeita de cabeça do jovem João Neto: dois a um. No entanto, não deu muito tempo para comemorar, já que o Furacão deixou tudo igual novamente com Vitor Roque, após uma pane do sistema defensivo do time verde, branco e grená.

A equipe pó-de-arroz até insistiu em se manter no ataque, porém, devido ao cansaço, o resultado se manteve. Agora o elenco irá entrar em campo contra o Olimpia (PAR), na próxima quinta, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores.

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