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Presidente do Flamengo envergonha a nação
Por ESPORTES JB
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Publicado em 31/10/2022 às 13:07
Alterado em 31/10/2022 às 13:13
Rodolfo Landim Dhavid Normando/AE
Se o Flamengo é mesmo uma nação, seu Congresso (formado pelos conselheiros do clube), deveria começar o processo de destituição de seu atual presidente, Rodolfo Landim, como já se fala em todos os cantos da Gávea.
Isso porque Landim manchou o manto rubro-negro ao expor o clube em seu retorno do Equador, quando convidou Bolsonaro para recepcionar o time no aeroporto e depois pegar um helicóptero com os jogadores. Isso seria normal em qualquer outra ocasião em que não houvesse eleição e que não houvesse interesses extra-clube em jogo.
Este, objetivamente, não foi o caso do “crime de responsabilidade" de Rodolfo Landim. Em outras palavras, seu atual presidente, desrespeitando a história do clube, explorou e negociou politicamente aquilo que não lhe pertence: a marca e, sobretudo, a honra do Clube de Regatas do Flamengo.
E o que estava atrás dessa atitude nefasta de Landim? O que estava negociado com o ato “corajoso” de Landim? O cargo de presidente da Petrobras, maior sonho do atual presidente do Flamengo. Para isso, além da vergonhosa presença de Bolsonaro no aeroporto, Landim já demonstrava o apoio a Bolsonaro já no Estádio do Barcelona, ao fazer o nº 22 com as mãos, em alusão ao número 22 de seu candidato à Presidência da República do Brasil.
Landim apostou todas suas fichas em Bolsonaro, com a promessa de que, se o presidente fosse reeleito, o presidente do Flamengo também se tornaria o comandante número 1 da Petrobras. Landim, assim, negociou a marca e o nome do Flamengo em beneficio próprio.
Vamos aguardar para ver se os conselheiros darão inicio ao processo de impeachment e expulsão de Rodolfo Landim da presidência e dos quadros sociais da Nação Rubro-Negra por “crime de lesa-pátria “.
A conferir.