-->A bola roda, roda e, no
fim, todo cartola é igual-->T or cedor tirar satisfação
com jogador faz par te
dos “pr ojetos” de São
Paulo e Atlético-MG?-->H-->á anos, especialmente a
partir do ad v ento dos
pontos corridos no Br a-
sileir o , o tor cedor é bombar dea-
do com teses apocalípticas so-
br e o fute bol do Rio e alar des
aos quatr o v entos sobr e a “es-
trutur a” dos clubes e os “pr o-
jetos” e o “pr ofissionalismo”
dos dirigentes do Rio Gr ande do
Sul, de Minas Ger ais e, prin-
cipalmente, de São P aulo .
Quanto ao primeir o item, não
há carioca que possa discutir . Os
centr os de tr einamento de Cru -
z eir o , Atlético-MG, São P aulo e
P almeir as, e a capacidade de ar -
r ecadação e cuidado com os sócios
de Internacional e Grêmio são to -
dos itens de primeir o m undo , e não
há nada par ecido no Rio . Mas, no
fute bol, há uma v er dade incon -
testáv el: estrutur a ajuda, mas não
ganha jo go . Quem ganha jo go é
jo gador e tr einador , e quem ganha
título é elenco . Mas o tema prin -
cipal da coluna são os dois últimos
pontos da ladainha: os pr ojetos e o
pr ofissionalismo dos dirigentes
mineir os e paulistas.
V ejamos o caso do P almeir as,
na gestão de Luiz Gonzaga Bel-
luzz o , cujo discur so pr ometia
g r andes pr ojetos par a o clube.
Como economista, nota dez, sa-
be tudo , é r espeitadíssimo nas
altas esfer as do poder . C omo
pr esidente, já comandar am o
“pr ojeto” simplesmente os prin-
cipais nomes do fute bol br asi-
leir o: V ander lei Luxembur go ,
Muric y Ramalho e, agor a, Luis
F elipe Scolari. Os primeir os não
r esistir am a algumas derr otas e à
pr essão das cornetas da social. E
F elipão que a br a o olho .
Ou ainda o caso do Atlético-MG.
Luxa c hegou f alando em “pr oje -
to”. Depois de per der o Estadual e
apanhar m uito no Br asileir o , a tor -
cida, que não tor ce par a pr ojeto , f oi
irr esponsa v elmente incenti v ada
pelo pr esidente Ale xandr e Kalil a
f az er justiça com as próprias mãos
contr a os jo gador es que f or em vis -
tos se di v ertindo à noite. Isso f az
parte do pr ojeto , pr esidente?
Quer em mais? O São P aulo ,
tido e ha vido como o Real Ma-
o técnico e manda a tor cida se
entender com o time.
A lista de e xemplo acima não
tem qualquer inter esse de es-
conder ou escamotear os pr oble-
mas do fute bol balneário . Na er a
pontos corridos, o V asco f oi r e -
baixado uma v ez, e os outr os três
bater am na t
rave
várias.
Mas... já ti v emos nesse período
também campeonatos estaduais
empolgantes e com casa c heia,
g r andes públicos no Br asileir o ,
dois títulos da Copa do Br asil, um
Br asileir o , uma final de Liberta -
dor es. A difer ença de feitos ca -
riocas em r elação a outr os g r andes
centr os não é tamanha quanto po -
de par ecer a partir da onda criada
por parte da mídia.
Nenhuma das quatr o adminis-
tr ações cariocas é e xemplar . Mas
a c hegada de Muric y , e as con-
tr atações cirur gicas feitas por
V asco e Botaf o go vão dar m uita
aleg ria aos cariocas até o fim do
ano . Já o Flamengo ...-->A per guntinha que não quer calar-->O time do Flamengo , hoje, é
um bando . N ão tem saída de bo-
la, mar ca mal nas bolas aér eas do
ad v er sário , quando sua m elhor
jo gada (com Léo Mour a e J uan) é
mar cada não há um plano B, e o
ataque não se me xe. F alta-lhe
ainda um bom armador , mas isso
é um pr oblema indi vidual e que-
r o me ater ao coleti v o . A culpa de
tudo isso é de Ro gério Lour enço ,
que desfez, ao não dar tr einos
táticos de qualidade, tudo o q ue
Andr ade ha via montado . S e f os-
se par a tr az er um Luxembur go ,
um Muric y , um P arr eir a, um F e -
lipão , ainda vá... Mas, se er a pr a
colocar um apr endiz de técnico ,
por que tir ar am Andr ade?
drid dos trópicos. Depois de man-
ter Muric y por três anos e ser
tricampeão br asileir o , no pri-
meir o momento em que par ou
um bocadinho de v encer , sua di-
r etoria demitiu Ricar do Gomes,
in v estiu n u m apr endiz de tr ei-
nador e... v ejam bem, é o São
P aulo , não é um time carioca:
a briu seu CT par a as tor cidas
or ganizadas dar em seu sho w e
inter pelar em os jo gador es no lo-
cal de tr a balho destes.
Ou seja: dirigente é tudo igual,
só m uda o ender eço . Ganhou, tu-
do vir a mar a vilhoso , pr ofissio-
nal, moderno . P er deu, degola-se-->Ricar do Gonzalezr
gonzalezjb.com.br