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Dilma diz que governo vai 'parar na porta' os efeitos da crise

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A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que os efeitos da crise econômica mundial serão sentidos no Brasil, mas garantiu que o governo federal irá se esforçar para pará-los na porta e evitar contágio.

"O objetivo central do governo é conter os efeitos perversos de uma crise que não fomos nós que criamos e que podem atingir o Brasil", afirmou Dilma em entrevista a uma emissora de rádio do interior de São Paulo.

De acordo com Dilma, um dos mecanismos para conter os efeitos da crise é aumentar a criação de empregos e o crescimento do país.

"Em 2009, o Brasil entrou na crise, tanto é que nós tivemos uma queda no PIB, mas saímos em 2010. O que estamos tentando neste ano é nem entrar na crise, parar ela na porta. É difícil? É difícil. Nós não somos imunes, nem uma ilha", ressaltou.

Dilma Rousseff também disse que o novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, tem um histórico político consistente e vem de um estado com larga tradição agrícola, o Rio Grande do Sul.

À frente da pasta, Mendes Ribeiro deve dar continuidade ao trabalho feito pelo ex-ministro Wagner Rossi cujo trabalho foi novamente elogiado pela presidenta.

“Mendes Ribeiro é uma pessoa com retrospecto político muito consistente, vem de um estado que tem uma larga tradição agrícola, é um homem correto, trabalhador e espero que ele dê continuidade ao que vinha sendo feito pelo Wagner Rossi que, no caso da área de responsabilidade dele, foi muito efetivo”, disse em entrevista à Rádio Metrópole AM de São José do Rio Preto (SP), cidade onde está para entrega de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.

Mendes Ribeiro irá se reunir na tarde de hoje com a presidenta Dilma Rousseff. Este será o primeiro encontro dos depois do convite para que ele assumisse a pasta. A posse de Mendes Ribeiro no cargo deve ocorrer na próxima segunda-feira (22).

O anúncio do novo ministro da Agricultura foi feito ontem (18). Deputado pelo PMDB do Rio Grande do Sul, ele estava em seu quinto mandato e, antes de ser indicado para o ministério, era líder do governo no Congresso Nacional.

A substituição ocorre após a publicação, pela imprensa, de uma série de denúncias sobre irregularidades na pasta envolvendo o nome do ex-ministro Wagner Rossi. Na carta de demissão entregue à presidenta Dilma, ele nega qualquer envolvimento.

Com Agência Brasil