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Moody’s melhora classificação de risco do Brasil

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A agência de classificação Moody's aumentou a nota de risco do Brasil, afirmando que a política de ajuste deve resultar num desenvolvimento macroeconômico mais sustentável. A nota do Brasil, que até agora era de "Baa3" (a mais baixa na categoria "investimentos"), agora é de "Baa2".

Esse rating mantém a perspectiva "positiva" em relação ao país, o que implica que a agência não exclui uma nova revisão em alta da nota em médio prazo.

Em seu comunicado, a Moody's assinala que as autoridades brasileiras, "mediante uma combinação de medidas orçamentárias e monetárias, estão desativando os fatores que se encontram na origem do superaquecimento da economia".

"Apesar de ser muito cedo para dizer que as ações recentes serão suficientes, (as autoridades brasileiras) parecem estar muito determinadas a atacar o problema e conter seu impacto com medidas adicionais, se for necessário", assinala a agência.

Para a Moody's, a dívida do país deveria fazer parte de uma tendência em baixa, à medida que os objetivos em médio prazo fixados pelos poderes públicos em termos orçamentários se mantenham.

A Moody's também assinala que a credibilidade das autoridades brasileiras na gestão da economia em tempos difíceis contribui para a boa nota atribuída à dívida do país.

A agência estima que poderá subir de novo a nota do país nos próximos 12 a 18 meses se o crescimento voltar a um nível mais moderado, mas também mais duradouro, e se as autoridades mantiverem seus objetivos de redução da dívida.