No documento, a entidade monetária se mostrou preocupada com a desaceleração da economia norte-americana e julgou necessário o corte de 0,25 ponto percentual (p.p), promovido na reunião realizada dia 31 de outubro, a fim de tentar conter imprevistos sobre um possível enfraquecimento da atividade econômica. Além disso, o Fed revisou as projeções de crescimento da economia dos Estados Unidos para o próximo ano, que deverá ficar entre 1,8% e 2,5%, e não mais entre 2,5% e 2,75% como previsto em junho.
A notícia levou os principais mercados acionários mundiais a um sentimento de pessimismo. Embora as bolsas norte-americanas tenham encerrado a sessão de ontem em alta, hoje abriram com desvalorização. Instantes atrás, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, na sigla em inglês), o índice Dow Jones Industrial Average operava em queda de 0,97%, aos 12.884 pontos. O S&P 500 caía 1,08%, para 1.424 pontos. E na bolsa eletrônica, o índice composto Nasdaq recuava 1,18%, para 2.566 pontos.
Outra notícia que afetou os mercados nesta quarta-feira foi a renovação do recorde do preço do petróleo em Nova York. Pela manhã, o barril da commodity atingiu os US$ 99,29, com o temor quanto a um possível recuo nos estoques de energia nos Estados Unidos, que serão divulgados no início da tarde.
A informação ajudou os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras que, em uma queda generalizada na bolsa paulista, apresentavam alta há pouco. As ações preferenciais da estatal subiam 0,45%, a R$ 77,65, enquanto que as ordinárias cresciam 0,66%, a R$ 90,90.
Além das ações da Petrobras, outros papéis registravam alta: Telesp PN, que avançavam 0,34%, a R$ 49,67; e Telemar PN que registravam ganhos de 0,27%, a R$ 37,10. No sentido oposto, as ações da Cosan ON caíam 9,04%, a R$ 21,83; Cyrela ON, com queda de 6,47%, a R$ 13,00; e Net PN, com desvalorização de 5,84%, a R$ 24,01.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em dezembro registrava queda de 2,12%, a 63.600 pontos.
(Vanessa Correia - InvestNews)