De acordo com a diretora comercial da SH, Maria Alice Moreira, a economia com mão-de-obra pode representar redução de até 70% ante o processo com tijolos, que hoje corresponde à quase totalidade das edificações construídas no Brasil. Além disso, o processo leva um quarto do tempo de construção de uma obra convecional e possui maior qualidade de acabamento, uma vez que não há riscos de a parede apresentar curvas, o que pode ocorrer em um processo manual.
O sistema Tecnowall desenvolvido pela Carbone Construções, por sua vez, utiliza fôrmas metálicas ou em madeira e leva de quatro a cinco vezes menos tempo para estar pronto do que o processo tradicional. Além disso, ele garante uma redução expressiva de custos com a mão-de-obra, destaca o coordenador de obras da Carbone Construções, Marcus Carbone.
No caso do processo em PVC, conhecido como Concreto PVC, desenvolvido no Brasil pela Royal do Brasil e pela Plásticos Vipal, o tempo de construção de uma obra pode ser até dois terços menor do que o modelo tradicional, destaca o diretor geral da Royal do Brasil, Carlos Eduardo Torres.
Outro ponto destacado pelas empresas é o fato de que os sistemas, devido a sua praticidade, não dependem de mão-de-obra especializada, o que facilita a utilização desse processo construtivo em regiões mais distantes aos grandes centros consumidores do País, como o Norte-Nordeste. ´Há regiões que dão incentivos fiscais a empresas que utilizam operários locais. Nesses casos, a utilização desse tipo de sistema é favorecida, uma vez que ele independe da existência de uma mão-de-obra local especializada´, destaca Marcus Carbone.
(André Magnabosco - InvestNews)