Os sistemas, feitos com moldes metálicos, de madeira ou PVC, são mais práticos do que o sistema tradicional, uma vez que a parede é feita basicamente a partir do preenchimento das fôrmas com concreto. Usados tradicionalmente em obras industriais, esses sistemas agora vão focar a construção de moradias de baixa renda, em ascensão devido à expansão do crédito e da renda do trabalhador brasileiro.
Para justificar a utilização desses sistemas, explicam as companhias, é preciso que a industrialização do processo construtivo venha acompanhada de projetos em larga escala, que viabilizem o aluguel ou a compra de guindastes ou outros equipamentos utilizados neste tipo de construção. Essa maior demanda é considerada provável justamente devido ao bom momento da construção civil, impulsionada pelos incentivos governamentais ao setor e pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com a comprovação de que existe uma demanda doméstica reprimida e a conclusão de testes que comprovam a qualidade desses sistemas, o objetivo das empresas é aproveitar o déficit habitacional brasileiro, estimado em mais de 8 milhões de residências, para ampliar a presença desses sistemas no mercado brasileiro, assim como é visto em países como México, Argentina e até mesmo nos Estados Unidos.
(André Magnabosco - InvestNews)