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Semana tem início tranqüilo e taxas recuam na BM&F

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SÃO PAULO, 13 de agosto de 2007 - O mercado financeiro no Brasil opera influenciado pela melhora de humor no cenário externo. A estratégia dos Banco Centrais ao redor do mundo de injetar recursos para aumentar a liquidez dos mercados parece estar surtindo efeito e o resultado é a melhora nos principais ativos globais. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) o contrato de Depósitos Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2010 apontava juro anual de 11,30%, ante 11,37% do último ajuste, após 86,1 mil negócios fechados, com giro financeiro de R$ 6,6 bilhões.

A semana começa carregada de dados sobre a economia dos EUA e com isso investidor atuará de olho na liquidez global. Pela manhã, foi divulgado as vendas no varejo norte-americano que apresentaram crescimento superior ao estimado durante o mês passado. De acordo com o Departamento de Comércio, as vendas avançaram 0,3% em julho, depois de apresentar uma queda de 0,7% no mês anterior. Excluindo a venda de automóveis, as vendas cresceram 0,4, revertendo uma queda de 0,2% em junho.

Ainda nesta semana será divulgado números importantes de inflação nos EUA (PPI amanhã e CPI na quarta-feira), a produção industrial de julho (quarta-feira). Para profissionais, as apreensões quanto aos desdobramentos do subprime continuam deixando o investidor cauteloso.

Internamente, os agentes financeiros monitoraram o relatório produzido pelo Banco Central (BC), o boletim Focus, mostrando que o mercado manteve a aposta de que a taxa Selic termine o ano em 10,75% anuais. A taxa é a mesma há 12 semanas. Para 2008, os analistas projetam uma taxa de 9,75%, como na semana anterior. O relatório mostra ainda que, as projeções para o comportamento dos preços em 2007 apresentaram discreta variação. Os analistas mantiveram em 3,75% a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final do ano.

(Maria de Lourdes Chagas - InvestNews)