Agência Brasil
BRASÍLIA - O governo boliviano reafirmou neste sábado, a decisão de romper contratos com as empresas de petróleo estrangeiras que operam no país e que até o dia 20 não entregarem o plano de produção de gás para abastecimento do mercado interno.
- Quando nos reunimos com as empresas, definimos uma data, 31 de julho, mas voltamos a conversar e prorrogamos. Agora, os acordos estão prestes a vencer. Temos 10 dias para fechar os planos de todas as empresas - alertou o ministro dos Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, segundo informações da Agência Boliviana de Informação.
As empresas que não apresentarem os planos de abastecimento do mercado interno bolivianos poderão sofre recisão de contrato. Com a nacionalização dos hidrocarbonetos, decretada em maio de 2006, empresas como a Petrobras passaram a atuar como operadoras no país e devem entregar a produção para a empresa estatal da Bolívia (YPFB).
Para a governo boliviano, as empresas enfrentam dificuldades para finalizar seus planos porque não têm o mercado interno como prioridade.
- O mercado interno é o tema central - reafirmou Villegas, na Agência Boliviana de Informação.
- Muitas empresas se opoem a produzir mais para o mercado interno, que é a prioridade número um do governo - completou