Para o coordenador, o novo ministro de Minas e Energia precisar ser substituído por uma pessoa adequada e que dê a devida importância ao grupo Eletrobrás, que está com um presidente interino há "muito tempo". "O setor precisa ter mais cuidado, o governo precisa dar mais atenção", ressalta, destacando que ao contrário do ministério, a escolha do presidente da Eletrobrás não deveria ser partidária. "É lamentável esta postura com o grupo Eletrobrás. O novo ministro precisa ser dedicado e interessado pelo desenvolvimento do setor".
Para ele, foi um erro do governo Lula no seu primeiro mandato não ter dado a devida atenção ao setor. Pingueli critica o fato de o governo não permitir que a Eletrobrás seja sócia majoritária em sociedades. "Isso é uma maluquice. Uma incoerência", reclama, ressaltando que a exigência da Eletrobrás ter participação apenas minoritária em empresas é uma forma indireta de privatização. "Se for para continuar assim é melhor privatizar", conclui.
(Alessandra Taraborelli - InvestNews)