De acordo com a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação realizada pela FGV, no segundo semestre de 2007 apenas 33% das empresas do setor de materiais de construção pretendem investir no aumento da capacidade instalada, contra 40% que estimavam aumento de investimentos no primeiro semestre do ano. Para Campelo, além do desânimo, o resultado reflete a condição das empresas em atender a demanda momentânea do mercado.
Além dos estímulos relacionados ao PAC, o mercado de construção civil recebeu uma série de incentivos do governo desde meados de 2006, quando começou a política de redução de juros para a aquisição da casa própria e também a diminuição da incidência de impostos sobre uma série de materiais para construção. As incitativas visam reduzir o déficit habitacional brasileiro estimado em 7,9 milhões de moradias. "Essas medidas animaram o setor, que agora começa a perceber que para os projetos saírem do papel demanda mais tempo do que o esperado", avalia Campelo.
(Vanessa Stecanella - InvestNews)